29 April 2005

Ah! Antes que eu me esqueça...

Primeiro, parei de chorar de saudade, ok (consegui).
Outra, como bem notou Karinassa - sempre alerta! - o template tá uma zona, e eu não tenho a mais pálida idéia do porque...
Vou tentar arrumar, leitores. Tentarei. Aliás, enquanto isso, acessem os blogs ali do lado, e inclusive o "Tio Cristão's Zone" (link na Seção Karinassa)
P.S.: Karinassa, a continuaçãozinha daquela coisa do Pai-nosso. As duas cenas mais hilárias que eu presenciei na minha vida não aconteceram comigo... Na realidade, a primeira foi no aniversário da minha priminha, no primeiro aninho dela. Nessa época, eu estava namorando (noooooooooooossa, isso foi LITERALMENTE no século passado!) e inventei de levar o dito-cujo junto. Viagem para Joinville. Família toda reunida. Todos católicos. Meu ex, ESPÍRITA. Pulando todos os preparativos da festa-surpresa para minha prima, que já foram hilários, chegou a bendita hora do parabéns. Ok, nunca é um coro, parece mais aquela cena do "Mudança de Hábito" em que as freiras cantam cada uma de um jeito. Após o parabéns, minha tia mais carola resolve puxar um terço e diz pra rezarmos um pai-nosso e uma ave-maria - que imediatamente se transformaram em DEZ. Aí vai... Todos de mãos dadas, rezando o pai-nosso, eu olho pro meu ex e ele fazendo dublagem de Pai-nosso. Coisa engraçada. Depois, dublagem de Ave-Maria. Depois de um tempinho fazendo cena, ele vira pra mim e diz "pelo menos, eu aprendi a rezar ave-maria!!!"
Fora quando participei de grupo de jovens... Pai-nosso cantado, portanto, ensaiado à exaustão (está acompanhando, Karinassa?). De repente, final do penúltimo ensaio, td mundo morto de cansaço de cantar as mesmas músicas sempre... Vira o nosso amigo "B." (aspas pq é apelido), e começa a cantar um "Pai, Pai nosso, BABY"... A galera se rachando de tanto rir... cena hilária...
Bueno, essas histórias são as mais engraçadas da minha vida sb essa oração...

Pensamentos diretamente da fonte...

Serenamente, sento-me em frente ao computador e começo a escrever, escrever, escrever, deixando as idéias passarem diretamente da minha mente para minhas mãos, sem refletir muito sobre elas, são tantas coisas...
São tantos sentimentos, inclusive um vazio, um sei-lá-o-que, uma vontade de gritar e de falar e de ouvir e de ter alguém do lado, e sei lá... Sabe? Vou deixando que todas as palavras loucas que passam na minha cabeça passem por aqui.
Inclusive algumas eu nem sei como escrever, só consigo ouvir a melodia delas e é um som tão lindo... Aí eu paro e resolvo ver o orkut, e vejo tantas coisas lá, tantas pessoas, todas procurando e se encontrando com pessoas que elas talvez jamais vissem com os mesmos olhos, e me lembro dos primeiros julgamentos e impressões das pessoas mais queridas da minha vida...
Lembro da primeira vez que vi Karinassa, em como achei ela meio narizinho empinado quando eu só tinha olhado pra ela, e depois vi a pessoa incrível, maravilhosa que ela é, tanto ela quanto a irmã dela - nossa, e eu só vi ela uma vez! - e por isso me sinto tão feliz em não ter fugido dela...
E por falar em fugas, me lembrei que estou tentando não fugir de uma pessoa muito importante pra mim, muito especial, e não quero por nada nesse mundo perder você de vista... Por favor, por favor, por favor, não me deixa fugir de novo, não pense que não me dói ver vc lá atrás... Eu não quero fugir de vc!!! Quero fugir PRA VC!
Me lembro da primeira vez que vi meu "irmão" A., e da última vez... Na primeira vez, achei ele meio narizinho empinado, mas como ele já era gatíssimo nessa época, achei que valia a pena tentar conhecer ele melhor. E não me arrependi - apesar de nunca ter tido coragem suficiente para tentar ficar com ele - pq ele é o homem mais gente boa que eu já conheci até hoje. E me lembro da última vez em que nos vimos... Tínhamos acabado de sair do colégio, eu já no segundo ano da facul e ele na batalha pela dele, e até hoje as duas frases mais marcantes dele que eu guardo são uma que ele falou na quinta série "Grasi, vc é virgem?" e eu respondi "Claro!" e ele respondeu, dando aquele sorriso lindo dele (acho até que ele tinha aparelho nos dentes, nessa época) "É? Eu sou de capricórnio!!!", mas principalmente, a frase "ué, se agora eu não posso pagar nem um sorvete pra minha irmã, vou pagar pra quem?", na frente do Mc Donald's da XV...(desculpa, Dé, a saudade bateu fundo e eu tou chorando de saudade!)
Me lembro da primeira vez que vi a minha turma de faculdade, do medo que eu senti, e da armadura de garota-forte-que-se-garante-e-não-precisa-de-ninguém que eu vesti na mesma hora... E lá descobri amigos queridíssimos, que eu acho que mesmo que a gente nunca mais se veja, vamos estar juntos... Né, G.???
Me lembro da primeira vez que vi o Z. (Karinassa sabe bem quem é) e de como ficamos falando só de academia, internet, de sorvete, de como demos risada... E, pasme, Karinassa, eu tb achei ele meio narizinho empinado!
Acho que tenho que regular o meu amigômetro... Afinal, meus melhores amigos não causaram imediatamente aquela típica sensação que relacionamos com a amizade. Inclusive, minha amigaça, que sabe de quase tudo da minha vida, que sabe que pode me ligar três horas da madruga que eu saio pra atender - e olha que eu sou preguiçosa! - não foi minha amiga de cara... Se ela topar, eu conto a história aqui um dia. É um típico caso de alguma coisa que deu errado no início e começou a melhorar... Até se transformar o que é hoje.
Quer saber? Eu agradeço ao meu amigômetro, por estar quebrado. Assim, não quebrei tanto a cara confiando logo de cara em quem não merecia...
A título de curiosidade: essa pessoa especial de quem eu quero fugir mas não quero ao mesmo tempo, tb não causou uma boa impressão em mim logo de cara... Achei que era uma pessoa comprometida... Achei que era abuso essa pessoa ficar me olhando... E olha só no que ela se transformou: em alguém que quero por perto, mas tenho medo...
Ah, queridos amigos, se vcs soubessem os pensamentos malucos que passam na minha cabeça volta e meia... Como vcs fazem falta nas minhas sessões de DVD... Quando como uma pizza de chocolate... Sei lá. Tou com saudades de vcs. Por favor, entrem em contato comigo!!! Tou com saudades!
P.S.: R, vc tb é uma pessoa legal. Mas eu deveria saber que vc causou uma impressão boa demais à primeira vista... Acho que é por isso que agora vejo que nunca fomos sequer amigos. Boa sorte na sua nova vida - PQ EU TOU MUITO FELIZ SEM VC!!!

27 April 2005

Leituras...

Eu amo ler e não sei bem como consigo conviver até seis meses, um ano sem pegar um livro, uma revista, um recorte de jornal, um blog, uma bula de remédio, qualquer coisa minimamente legível. Sempre que me perguntam o que eu mais gosto de fazer nas horas vagas, com certeza tudo estará ligado à leitura.
Sim, ler é vital pra mim. Tanto quanto ouvir música. Tanto quanto sair pra balada. Tanto quanto rir com os amigos. Tanto quanto cuidar do meu cachorro. E, de vez em quando, tanto quanto dar uns bons beijos na boca de algum jovem mancebo interessante.
Atualmente, estou lendo "O Código da Vinci", de Dan Brown. Uma leitura envolvente que, como bem definiu N., "vc lê de uma sentada" - fiquei estarrecida ao saber que ele literalmente virou uma noite lendo o livro.
Acho um desperdício essa gente que não lê nada, não gosta de ler, não sabe escolher o que ler e também não incentiva ninguém a ler. O primeiro livro que eu me lembro na minha vida é "Cinderela", com figuras lindas, mágicas, e que está lá em casa até hoje, em algum lugar. Meus pais contam que, quando eu era criança, sempre pedia para um deles ler uma historinha pra mim antes de dormir - tarefa delegada a papi, óbvio, um leitor apaixonado e que nutriu minha paixão pelos livros por anos a fio - e, mesmo sabendo como ia acabar a história, não deixava que uma página sequer fosse pulada: "não, vc pulou, antes disso ela tem que falar isso... " Ler é algo quase sagrado.
Do "Código da Vinci" a "Harry Potter" (sim, eu li todos os cinco em uma semana), de "Veja" a "Playboy", de "Cinderela" a "Otelo" (que é a minha peça favorita de Shakespeare), passando por Agatha Christie, Paulo Coelho, Richard Bach, "A Queda de Atlântida" e "As Brumas de Avalon", "O Sol também se Levanta", "Feliz Ano Velho", Rubens Braga... Podem ver, não sou muito presa a um estilo literário. Quer saber? Estou louca pra ler "Anjos e Demônios" e o sexto livro da saga de Harry Potter...
Faz um favor pra mim? Vai ler alguma coisa e me indica o livro!!!!
P.S.: este texto não tem opinião nenhuma por razões que não posso fazer comentários sobre algo que eu simplesmente AMO! LER FAZ PARTE DA MINHA VIDA - E APRENDER A LER FOI UMA DAS MINHAS MAIORES CONQUISTAS...

24 April 2005

Parada e só olhando...

Hoje de manhã eu tinha vários assuntos para postar aqui: sobre cds, sobre filmes, sobre a importância dos amigos na vida, sobre a sociedade, falar do blog do meu amigo-irmão, sobre família... E agora que estou na frente do micro, não me vem na cabeça um único assunto minimamente inteligente e interessante. É aquela situação já falei antes aqui... Mas desta vez, não é por uma eventual fuga das idéias que não estou escrevendo. É justamente porque estou com a cabeça fervilhando de tantas hipóteses, uma mais maluca do que a outra, sb... é, sobre a minha vida amorosa.
Isso não é uma coisa que eu devesse me preocupar tanto, afinal. QUE vida amorosa? Amor? O que é amor? Que tipo de amor é esse que eu tanto procuro e nunca acho? Quando, finalmente, achei que as coisas iam se encaminhar, meu instinto matador me atropela e... acho que pus tudo a perder.
Já ouvi dizer que a amizade é a base inicial para o amor, e que o amor é a evolução natural da amizade. Engraçado. Pode ser mesmo, se considerarmos o amor "stricto sensu": afinal, quando vc vira amigo de alguém, começa aos pouquinhos a amar esse alguém. E não estou falando no sentido carnal, não. É aquela coisa de sentimento, de querer cuidar, de querer que a pessoa se dê bem, cresça, evolua... E, em relação a todos os meus amigos, eu sinto isso. A. (feminino), A. (masculino e em Floripa), Karinassa, K.(masculino), J. (masculino), A.(feminino), A.(feminino), A. (masculino), S. (masculino), M. (feminino)... A todos quero tanto, mas tanto bem, que é impossível dissociar o amor do que sinto por eles.
O meu problema é quando, mesmo tendo um grande sentimento por todos eles, em relação a uma letrinha em especial, volta e meia me balança. E sabe porque? Pq justamente essa letrinha do alfabeto tem um jeito não tão amigo assim. E o jeito que eu sei que é mais fácil de me fazer pensar "não, esse é amigo!" é justamente ter ATITUDES de amigo.
Atitudes de amigo: marcar presença. Aparecer quando menos se espera apenas bater papo. Querer estar junto, mesmo sabendo que vamos ficar um bom tempo sem falar nada - e achar que foi a melhor coisa do mundo. Saber da minha vida, coisas que mais ninguém sabe. Poder me falar diretamente, sem rodeios, algo que está incomodando, sabendo que a amizade não vai acabar por conta disso... E por aí vai.
Por isso, mesmo sabendo que esse meu amigo talvez nunca leia este texto, quero dizer "ACORDA! SE QUER MANTER A AMIZADE, FAÇA COM QUE ELA EXISTA!"
Amigo é coisa pra gente ter por perto sempre que a gente precisar - mesmo que a gente pense que não está precisando. Amigo do sexo oposto não é uma coisa tão complicada assim. Basta vc ter o olhar certo. Amigo que é amigo, mesmo, não fica, não dá beijo na boca, não aceita brincadeiras que o outro propõe que podem pôr a amizade em risco - mesmo que tb ache q vai ser divertido brincar.
Amigo que é amigo sabe do que o outro gosta. Sabe os horários. Sabe da vida. Tem sensibilidade até para falar das coisas mais doloridas para o outro. E tem certeza de que a amizade não vai acabar por conta disso...

17 April 2005

Continuação do Caso Playboy

Incentivada pelo comentário da graaaaaaaaaaaaaaaaaaaande
  • Karinassa
  • , resolvi continuar a falar dessa revista que, na minha modesta opinião, não deveria sofrer tantos preconceitos. Pior, preconceitos por parte do mulherio. Sério. Mulher tem um caso sério com essa revista, e não devia ser assim.
    Ao contrário das "Novas" da vida (que eu tb compro e leio), a Playboy não fica tentando decifrar a chamada "alma feminina". Suas reportagens não se pautam simplesmente em consultar psicólogos e pretensos entendedores do comportamento do sexo oposto para que os homens sejam felizes para o todo sempre. Falam de como ELES podem viver melhor; de como nós, mulheres, os vemos e não ficam julgando ninguém por isso; falam de coisas que interessam todo homem: carro, cerveja, sexo... Pô, já imaginou uma revista feminina assim??? Ao invés de 2 ou 3 reportagens de como-agir-quando-seu-namoro-está-a-perigo, uma falando de coisas que as mulheres REALMENTE gostam? Falando de como escolher a roupa perfeita que vai fazer vc se sentir poderosa, de comidas, decoração, sapato, perfume... Mas tudo acessível a qualquer mortal? Melhor: sem reforçar (implicitamente, eu vejo nas revistas femininas à venda) que a mulher precisa, sim, de um belo par de braços fortes a abraçá-la? Seria o céu!
    Certa vez, justamente numa dessas Novas, eu li o depoimento de um "jovem mancebo" que falava justamente sobre essa necessidade das mulheres de ir em grupo para um lugar, qualquer lugar. Até em banheiro de restaurante. Então. Ele contava o quanto achava o máximo ver uma mulher chegando feliz, sozinha, só ela, em um lugar, FELIZ POR ESTAR NA PRÓPRIA COMPANHIA. E como era estranho para ele ter amigas que deixavam de sair e se divertir por não terem com quem ir... Confesso que, quando li isso pela primeira vez, me pareceu libertador por um lado, e assustador por outro. Explico.
    Libertador, sim. FINALMENTE, pensei comigo mesma (ingenuidade), não vou ser julgada como uma mulher fácil pelo simples fato de chegar sozinha a um barzinho, restaurante, cinema, seja lá o que for. Não é bem assim. É libertador chegar sozinha, feliz da vida, sabendo que vai se divertir, que não depende de ninguém pra ir embora ou pra qualquer outra coisa. Sério. O negócio é saber subir no salto e não cair de lá de forma alguma, pq tem muita gente que vai te olhar de cima a baixo justamente por essa coragem do mulherio.
    Assustador, sim. O primeiro pensamento que vem na cabeça é: COMO VOU FAZER PARA SAIR SOZINHA, SEM ESTAR ESCOLTADA? Fica tão estranho estar sem nenhuma amiga... Será q vão ficar me olhando? Será q não vou ser tachada de fácil? Será q vou gostar? E como é que eu vou me comportar?
    Engraçado q eu não me lembro de ter visto nenhuma reportagem nesse sentido nas Novas. a maioria das reportagens é que se vc assumir essa postura (o que não é a mesma coisa que TER essa postura), vai chover homem na sua horta. Não é pra vc ficar bem consigo mesma, mas pra ter um homem pra chamar de seu - e aí, sim, vc vai ser feliz.
    Engraçado como em relação aos nossos bravos garotos isso não acontece - bom, pelo menos, não na frequência que acontece com a gente. Vejo pelos meus irmãos. Eles saem, na buena, e se não for bom, dane-se! E a Playboy reforça esse lance de "você é o melhor, você é o bom". O segredo está aí: MULHERES, VCS SÃO AS MELHORES, VCS SÃO AS BOAS!!!
    Então, mulheres, por favor: comecem a ler Playboy. Tenho certeza de que vcs vão aprender muito não só sobre os homens - mas, muito, muito, muito mais sb vcs mesmas.

    09 April 2005

    Eu gosto da PLAYBOY

    Eu leio Playboy sempre que posso - e gosto. Aí, sempre tem um babaca que fica me olhando, passando a praticamente me comer com os olhos, fantasiando (provavelmente) que eu sou lésbica ou bissexual, e imagina então se... Patético.
    Não sei o que todo mundo vê de tãããããããããããããããããããããããããão mal assim em uma mulher gostar de ver e ler a Playboy - aliás, em tempo: já vi a Sexy e não curti - sem que ela seja lésbica. Putz, a Playboy é um t*** de revista! Sem contar a doce ilusão de muitas mulheres, de que essa revista vai mostrar a alma masculina como ela verdadeiramente é (eu sei que é ilusão, mas adoro pensar isso).
    A primeira seção que eu leio na Playboy é a de piadas. Nada melhor do que ler piadas, inclusive as que têm conteúdo erótico. Quebra o gelo inicial. Aí, sim, eu começo a ler, efetivamente, a revista...
    Já passei da fase de não admirar as fotos femininas da revista. Em sua maioria, elas não são agressivas - ao contrário, conseguem ressaltar a feminilidade de diversas beldades que estampam as capas campeãs de vendagem. Aliás, riam se quiserem, a revista que eu mais esperei para ver a capa foi a da Luciana Vendramini - e vibrei quando, finalmente, meu irmão trouxe para casa essa revista.
    O que falar das entrevistas? Me deliciei com várias: Kajuru (sou fã do "ómi"), Ronaldinho Gaúcho, Alex, Vampeta, Giulia Gam, Ed Motta, Supla, Eliana, Denzel Washington (acho que é assim que se escreve)... Vai dizer que essa revista não é muito mais democrática que as Novas (revista feminina) e Vejas (revista jornalística) da vida? Pára e pensa comigo: normalmente e, antes que venham reclamar comigo, eu estou falando NORMALMENTE, estou generalizando, as entrevistas da Veja/Isto É/Época, embora sejam relativamente boas, não pegam vários setores da sociedade... As perguntas da Playboy são as melhores. E as entrevistas(HAHAHAHAHAHAHAHA, "pausa para a sua merecida gargalhada") da Nova... bueno, melhor não falar.
    Outra coisa legal é o Divã da Loira( ou Loura, não vou lembrar). Aliás, um pedido ao pessoal da Playboy, tragam de volta o antigo desenhista da Loira/Loura, que era beeeeeem melhor! Me dava muito mais vontade de ler as respostas... Mas é uma seção bacana, quase como perguntar para a amiga sacaninha coisas que jamais se admitiria para a namorada certinha...
    Fazem falta as seções de mulher para homem e de homem para homem, mas deixe quieto.
    De qualquer forma, se eu for na banca e puder escolher entre uma Playboy e uma Nova sem ser crucificada com os olhos por quem estiver lá... Com certeza, eu compro a Playboy!

    Sinto falta de namorar!

    Como forma de manifestar o meu descontentamento, resolvi escrever. Eu sou uma menina legal - quero dizer, acho. Ajeitadinha. Gosto de me arrumar bonitinha pra encontrar o namorado. Cabelinho cheirosinho, brinco combinando com anel, essas coisas. Gosto de ficar junto, só de bobeira, vendo TV, assistindo filme... e também gosto de ter um dia só pra mim, de ir ao estádio ver meu time jogar, de ficar longe do namorado de vez em quando, de cuidar da pessoa, de ficar na minha, sei lá, de sair só eu e os meus amigos, de deixar o cara sair com os amigos dele, e até de às vezes sair com ele e a turma...
    Sinto falta de muita coisa que parece que a gente só vive quando está namorando. Aquela sensação de ser meio bobão, parece que passaram giz de cera no mundo, alma leve... Até das dificuldades que todo relacionamento traz eu sinto falta! Mas tá difícil. Principalmente, depois que anunciei publicamente a minha inclusão ao rol dos cafas.
    Só consegui ser cafa por pouquííííííííííssimo tempo. Talvez porque eu não saiba estar com uma pessoa e não estar ao mesmo tempo. É horrível essa sensação, estar e ao mesmo tempo nào estar com alguém. Por isso, me desfiliei do clube.
    Não estou tão desesperada assim por um namorado - até acho que dei essa impressão. É mais uma situação que acontece às vezes: um momento estranho, como tem acontecido no final de um dia particularmente difícil, em que eu queria mesmo é estar com a cabeça encostada no ombro de alguém especial, só ali, quietinha e quente, só vendo os postes passarem... Ou então, quando estou extremamente feliz, querendo poder ligar para alguém especial e dizer o quanto estou feliz... Não que esta última eu não possa fazer, mas sabe?, aquele alguém especial... Faz falta.
    E tem coisa melhor que os programinhas que só se fazem com namorado (ou namorada, depende da sua orientação)? Aqueles dos dias frios?
    Era só pra desabafar, mesmo... Valeu a paciência... Eu já notei que tenho postado textos chatos, vulgares, mas acho que a próxima postagem vai me redimir...
    Grasi.

    05 April 2005

    Lie to me...

    Tenho um excelente motivo para postar aqui um pedacinho da tradução dessa música do Bon Jovi: é o que eu REALMENTE gostaria de falar para alguém - e, não, R., não é para vc!

    " Se você não me ama, minta para mim
    Porque, querida, é em você que acredito
    Deixe que tudo desmorone ao nosso redor
    Se é assim que deve ser
    Neste momento, se você não me ama (não pode) me amar,
    Querida, minta para mim"

    "Mas saiba que se você me deixar
    Então, querida eu desaparecerei
    Querida, eu posso agüentar isto
    É uma droga e
    A vida é como andar numa montanha-russa
    Os altos e baixos farão você gritar às vezes"

    If you don't love me, LIE TO ME...