30 May 2013

Blogs

Então que aos poucos eu vou colocando as leituras dos blogs em dia. Hoje, por exemplo, matei as saudades do Cristiano, lendo metade das postagens pra Mamis, e nós duas rindo... E eu ainda INTERPRETO os textos do Cris.

Gente, a Globo tá perdendo um roteirista incrível (ele) e uma atriz talentosíssima (eu)!

Agora, a Lu, a e a Gaiola das Loucas, eu continuo lendo na taba, mesmo. Faz meu dia ser mais fácil e melhor.


Tanto para Falar...

Então que faz um mês que estou em nova taba, com 2 novos caciques, índios e curumim. E, pela primeira vez na minha vida, estou tendo que SUPORTAR - sim, a palavra exata é essa mesmo - curumim metido a índio sênior.

Claro que, sempre que um novo índio chega à taba, ele é visto pelo resto da tribo como ameaça, e até ser enturmado, demora. Geralmente, curumins têm duas atitudes: desconfiarem do novo índio, como se ele fosse tirar algo dos índios velhos da tribo; e AMAREM o novo índio, trazerem-lhe colares e pipoca, numa nítida tentativa Babyssauro "precisa me amar".

Acontece que eu sempre tive um bom relacionamento com os curumins. Sempre curti muito ajudar curumins, pq eu mesma, enquanto curuminha, tive bons índios, compreensivos, e que me ensinaram bagarai. E não foi só no sentido de ensinamentos profissionais: aprendi a jogar pingue-pongue no meu primeiro estágio (segundo grau), aprendi como comemorar e valorizar aniversários dos coleguinhas no primeiro estágio da faculdade, conheci minha cidade por conta dos estágios e a economizar o dinheiro do ônibus pra pagar o refri na hora da sede (sim, eu camelava a pé por conta disso, e não me arrependo)... Fora os aprendizados de trabalho, mesmo.
Curumim, observe para aprender

Por isso, trato meus curumins meio como irmãos mais novos: dou dicas, protejo (quando é necessário), corrijo, chamo a atenção, passo a mão na cabeça e, uma vez, até quase quebrei o nariz de um curumim eu sou uma fera de pele macia/cuidado garoto, eu sou perigosa. Tive curumins folgados, preguiçosos, inteligentes, dedicados, questionadores, curumins que viraram amigos, curumins que queriam aprender... E guardo QUASE todos no coração.

Digo QUASE todos, pq curumim da nova taba está me dando trabalho. Curumim da nova taba se sente índio sênior e, desde que entrei lá, vem discretamente (ou nem tanto) me sabotando. Não atende minhas solicitações de trabalho. Não passa os recados pra mim, e quando entrega algum documento, olha só, não temos UMA anotação que explique a qual processo ele está ligado. Curumim chega na hora que quer e bem entende, e tem dias que me dá bom dia, tem dias que me ignora totalmente. Tentou VÁRIAS vezes me dar ordens - SIM, ORDENS - e quando percebeu que o charme indígena não iria funcionar, mudou de estratégia. E faz uma carinha de INOCENTE pros caciques, enquanto age assim...

Não sou adorável?
CLARO.QUE.ISSO.ME.IRRITA! Pessoa se faz de querida na frente dos caciques, e quando eles vão pras caçadas fica ligando pra EX ÍNDIO e me chamando de GORDA (com essas exatas palavras)? E depois vem SORRIR na minha sala, na minha frente, me chamando pelo apelido e de querida? Xuxu, vai juntar pena na floresta pra enfeitar seu cocar, que tou te sacando!

Demorou um pouco pra que eu conseguisse ver esse tipo de situação. Afinal, normalmente eu me ferro inteira, de verde-amarelo-azul-e-branco antes de ver as presas pingando veneno, e passo a servir um jantar completo, com direito a aperitivo, entrada, salada, prato principal, acompanhamento, sobremesa, cafezinho e licor, tudo de climão. Mas dessa vez, curumim, tou vendo sua carinha de adorável, fazendo só os trabalhinhos que quer, na hora que quer, e deixando de lado o que não lhe interessa ou não lhe dá "visibilidade" suficiente com os caciques. Tou sacando cada peninha que vc tenta juntar pra criar o cocar de cacique que acredita que já é seu. Tou sacando cala pedrinha que coloca no colar. E tou criando a minha virada pra tuuuuudo isso, desde já. Se liga, curumim.

17 May 2013

De novo: não morri

Então que, antes que os poucos bons que me seguem aqui neste bloguitcho resolvam desistir, eu já aviso: não morri. Estou em taba nova, menor, menos índios e caciques, com direito a curumim querendo ser cacique (já viram disso?) e ritual de comemoração da pesca, mas muito melhor.

Ainda não estou com energia suficiente pra chegar em casa e blogar, e ainda não quero abusar na nova taba - minha oca tem abertura estratégica, melhor evitar problemas. De qualquer forma, volta e meia estou visitando amigos em seus blogs.

Não se estressem, estou com 2 posts na cabeça e um deles é justamente sobre a história de curumim querendo ser cacique pra cima de moá. Fora isso... tudo tranqs.

Beijo no coração virtual de vcs!