27 March 2013

Histórias de Faculdade

Então que lembrei de uma história dos tempos da facul. Não é graaaaaaaaande coisa, mas o fato é que ela acabou influenciando a forma como eu escrevo no blog hoje em dia.



Quando eu era uma mera acadêmica de Direito, fiquei conhecida no Centro Acadêmico como “aquela que não faz piada”. Sei lá de onde saiu essa história/fama/apelido, sei que a galera me chamava assim pelas costas. Um belo dia, recebemos no CA o jornal do DCE do mês, e eu, fanática por leitura, comecei a ver as reportagens, ler as matérias, e me deparo especificamente com uma que chamou a atenção de todos os que estavam no CA: sobre o fato de quantas pessoas vendiam o corpo para pagar as mensalidades da facul.

Achei meio temerário colocarem nome, sobrenome, curso e foto dos estudantes para ilustrar a matérias (2 páginas inteiras sobre o assunto!). Bem, um dos entrevistados foi supostamente um estudante de Odonto, que dizia que era go-go boy e que a família era do interior, que ele dançava pra pagar a facul mas não fazia programa (só saía com uma ou outra senhora pra passear, hahahahaha), blá blá blá, whiskas sachê. Começou um bolão na hora, sobre se o menino seria gay e não assumia, talz, no que eu lancei o “bom, de um jeito ou de outro, ele deixa os pacientes de boca aberta”.

Eu sei que a piada era meio pronta, que não tem graça porcaria nenhuma, talz, mas o nosso vice presidente do CA ouviu, virou pra mim, arregalou os olhos, chamou a atenção de todo mundo e falou “Meu Deus, a GRASI fez uma PIADA!” – a galera caiu na risada, e aí se consolidou a minha fama de não piadista.

Pq eu tou contando isso aqui? Pq hoje em dia procuro fazer os meus posts o mais engraçadchenhos possível, pq eu mesma não sou muito engraçada na vida real - só atrás de um teclado, e com o estímulo certo, e com as pessoas especiais (tipo o Fá, a Luana, a Gê, a Ronny, a Tatá...) - ou seja, quando escrevo alguma coisa, eu penso em vcs, xuxuzada!

18 March 2013

Nomes de Bichinhos

Então que aqui em casa, a gente gosta de bichinhos. Tivemos alguns, ao longo dos 35 anos da família aqui em casa sim, nossa família mora no mesmo endereço há 35 anos!, dos mais variados tipos. Cachorro, pássaro, peixe, gatos... Tá, não foram tão originais assim, mas foram variados. E se tem uma coisa que a gente tem dificuldade aqui em casa, é pra dar nomes pros bichinhos.

Nosso primeiro cachorro veio quando eu tinha 4 aninhos. Uma bolinha de pelo, que cresceu, cresceu, cresceu e virou o Rusty, um pastor alemão capa preta e que deu susto na vizinhança, lembram?


Dublê de Imbatível Rusty!
Juro que não sei de onde apareceu "Rusty", só sei que por mais ou menos 12 anos convivemos com ele. Aí, minha mãe ficou grávida de LeLê, tivemos que fazer reforma na nossa casa, e não tínhamos mais espaço nenhum pro Rusty. Eu e Au-Au ficamos muito tristes por conta disso, pq a gente ADORAVA aquele cachorro mesmo sem cuidar direito dele.

Nesse meio tempo em que o Rusty estava aqui em casa, também tivemos passarinhos: eu ganhei um canarinho de um tio, e que eu chamava pelo nome do tio, irmão do meu pai. Minha mãe também ganhou um casal de periquitos do meu pai, e a gente deu o nome de Zico pro macho (sim, era época de Copa do Mundo e o periquito era verde e amarelo), e de Mônica pra fêmea (pq adoramos ler gibi e não lembramos de nenhum personagem feminino que usasse azul).

Enfim. Depois de muuuuuuuuuitos anos, finalmente, tivemos nosso primeiro gato - o Latiffo! Mas isso só aconteceu pq Au-Au tinha se curado de uma bronquite alérgica, e o Latiffo era um teste. Antes que alguém pergunte, o nome do gato foi dado pela família toda, quase uma convenção familiar. Era a época da novela "O Clone", Jade no auge do sucesso, e a gente pegou um filhotinho de gato, na certeza de que era menina! Aí, obviamente, o nome seria feminino.

Jade e Latiffa, lembram?
A nossa escolha natural foi da personagem principal da novela, a Jade, mas a minha mãe veio com um argumento EXCELENTE pra não "batizar" o bicho assim: "aquela fujona? NEM PENSAR, vai que essa gata ainda foge, vai dar problema, blábláblá. O nome vai ser Latiffa, que é a boazinha da história". Sério, esse foi o argumento "mega racional" que ela nos deu pra batizar o bicho.

Só depois de 2 meses é que soubemos que "Latiffa", na verdade, era "Latiffo", por conta da BRILHANTE idéia de LeLê em colar (sim, COLAR!) uma fitinha na cabeça do bicho, com cola quente (SIM, com COLA QUENTE!). Literalmente, no dia seguinte, descobrimos que se tratava de um macho, e que não atendia por outro nome que não fosse... Latiffa! Pausa para a sua merecida gargalhada.  Nem preciso falar nada, né?

Luquitcho!!!
Bem, não vou falar da nossa gata adotiva, Gatsy (sim, foi por causa da ração de mesmo nome) - e que posteriormente só atendia por "Dona Doida", como foi apelidada pela minha mãe. Também não falo da Negrinha, da Pitica (que dormia enquanto comia, e que o nome veio pq ela era pequenininha e o Fá me chama de "minha pitica"), da Amarelinha, do Negucho e da Valda (calopsitas de mamis e papis), do Yugi, do Luque (que a minha tia insiste em chamar de Lupe)...

Agora, eu e o Fá resgatamos uma filhotinha muito pequenininha, num domingo MUITO CHUVOSO, e que está até agora sem nome! E já tem quase 2 meses na casa do Fá. Ela parece uma leopardinha, toda rajadinha, adora um colo, fica andando atrás do Fá pela casa pedindo colo, e faz manha quando não consegue. Estamos procurando nomes pra bichana, mas o Fá é suuuuuuuper criativo pra dar nomes, tipo "Bichaninha", "Pretinho", "Nina", "Tico" e "Malhado", hahahahahahahahaha. Aveia e Mingau fui eu quem batizou, e adivinha se não demorou pra ele se acostumar com os nomes "pretensamente diferentes"?

Agora, conto com a ajuda dos meus queridos leitores bloguísticos pra dar nome pra Bichinha, pq ficar chamando ela só de "bichinha", "danada", "bichana" tá ficando demais.