Então que faz um tempinho que eu não me dedico aqui ao blog. Nem é por falta de tempo, gentem, pq isso eu até dou um jeitinho de espremer (entre uma pet e outra, eu blogava aqui, com frequência). O fato é que, além de coleguinhas ficarem olhando os desenhinhos que a gente faz com giz de cera, pra ver se a tia vai achar o deles mais bonito - só não estão roubando os meus, ainda, pq né, dá trabalho depois; eu ando sem idéias e sem paciência pra postar.
Barbie boots: ainda compro uma dessas pra mim! |
E se tem uma coisa que eu DETESTO fazer é escrever texto mal-escrito. Sou extremamente crítica comigo mesma. Ontem, por exemplo: vim no caminho pro escritório lembrando de um kit de sapatinhos e acessórios para a Barbie, que meus pais me deram quando eu tinha, sei lá, uns 6, 7 anos. Aí, fiquei lembrando de como essa boneca influenciou no meu padrão de beleza feminina até os dias de hoje. Por exemplo, até os meus 14, 15 anos, eu era EXTREMAMENTE FRUSTRADA por não ter cabelos loiros e encaracolados, em ondas maravilhosas, como as minhas duas Barbies tinham. Também sou apaixonada por botas, pois a minha primeira Barbie tinha uma bota de cano longo, maravilhosa, em duas cores: uma preta, outra vermelha.
Siiim, eu queria ser assim |
Fiquei pensando também que o meu padrão de beleza do CORPO feminino é beeeeeeem parecido com o que era vendido pelas Barbies da minha infância: cinturinha fina; quadris largos, pero no mucho; busto saliente, mas não a ponto de assassinar alguém na rua; pernas longas e torneadas... Nada de corpo com coxão, bundão, panturrilhinha; barriga chapada. Nem a aparência esquálida e "delicada" de quem acabou de sair do hospital e está em recuperação.
Só comecei MESMO a querer ter quadris mais estreitinhos quando entrei na faculdade e, conversando com as meninas da minha sala, descobri que era consenso geral que quadris mais estreitos davam um ar mais "elegantchi" à mulher. Lembro até hoje de quem me falou isso (aliás, uma pessoua muito cruel e de quadris estreitos, diga-se de passagem), e que foi numa terça-feira, no intervalo entre a aula de Constitucional e Processo Civil, no 2o. ano oi, tenho memória boa pra algumas coisas.
Eu ia escrever sobre isso, ontem; pq lembrei do quanto eu discutia com o Xuxu Amauri sobre não querer encher os meus exercícios de peso pra não ter coxão; e cada vez que eu pegava a ficha, tava lá 1684015374 exercícios para pernas, com 13840139 quilos e que, quando eu perguntava para OUTROS instrutores... descobria que esses malditos exercícios iam, sim, AUMENTAR minhas coxas e panturrilhas!!! O que eu queria que fosse trabalhado, não dava efeito: cintura e barriga. Mas aí, nem culpo tanto o Xuxu Amauri, não. Parece que toda mulher chega em academia pedindo sempre a mesma coisa: trabalhar perna.
Daí, desisti de escrever ontem, pq não tava rendendo. Tive audiência no PROCON, voltei pro escritório, gripe agarrou meu corpo e gostou, pq não quer mais me deixar... Resolvi deixar pra lá.
Hoje, eu voltei pro blogger, disposta a só escrever que ia dar um tempo aqui, talz, e olha que quase saiu tudo que eu ia escrever ontem! Só estou meio frustrada, pq não encontrei uma imagem da minha Barbie querida do coração não a que Lelê decapitou, SEM A MINHA AUTORIZAÇÃO, para fazer um trabalho de colégio. Acho que ela ainda está lá em casa, perdida em algum lugar. Eu sempre achei a roupa dela leeeeeeeenda, um vestidão em cetim preto, tomara que caia, acinturado, evasê, até os tornozelos, com um detalhe bordado em vermelho na barra, e sandálias vermelhas compondo o visu. Sério, o MÁXIMO da elegância, ainda que no estilo anos 80.
Bueno, hj a gripe tá pegando feio. Ainda estou besta com algumas coisas que estão acontecendo, e também como eu não posso fazer nada para mudá-las. Assim sendo... deixo o texto de hoje pra vcs, avisando desde já que pode ser que eu suma por um tempo - ou não.
1 comment:
minha primeira e unica Barbie (credo, eu detestava a Barbie) era loira com olhos verdes... E ela tinha uma roupa verde MARAVILHOSA que eu sempre quis copiar... com um chapelão chiquérrimo!
E sapatos dourados, que eu achava brega
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