Não entendo a mim, não entendo os outros, que dirá as situações. Digamos que o momento esteja difícil. Para ambos. E que ambos comecem a se dar bem, a conversar...
Um dia, ambos verificam que do jeito que está, a situação não vai durar e nem prestar. Se assustam mutuamente. Ambos estão confortáveis com a situação, mas se assustam mesmo assim. Resolvem continuar.
Num belo dia, ou não tão belo assim, começa a surgir uma tensão entre ambos. Algo inexplicável. Algo que somente pode ser vivenciado. Pensamentos (pelo menos, na cabeça de um) surgem. Dúvidas surgem. Ponderações surgem.
E, eis que do nada, sem aviso prévio, a situação é resolvida unilateralmente. Não é uma situação agradável,confortável, bonita. A solução adotada não traz felicidade a ambos. As indagações surgem, mas mudam de foco: por que isso, por que aquilo? O que eu fiz de errado? O que eu fiz de mais? O que eu fiz de menos?
O pior de tudo isso é a insegurança gerada para e por ambos: como será o tratamento no futuro? Qual será o protocolo que deve ser adotado? Como deverão agir em frente aos demais? E entre si, usarão de gentilezas ou voltarão a como era no princípio?
Quero voltar e deixar como estava. Estava bom. Não ia passar daquilo. Mas estava bom. Era uma forma de alívio - pelo menos, para um...
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