29 June 2012

Blogagem Coletiva - A Diva de Santa Maria

Então que eu estava sem idéias legais pra postar aqui. Só tava olhando, olhando, olhando os blogs, discutindo a relação em alguns comentários, mas post que é bom, nada.

Sim, as Divosas somos Nozes! (foto by Fá)
Aí, hoje abri o blog da Divosa de Santa Maria, e ela me deu o meu post prontinho, feitinho: BLOGAGEM COLETIVA. Tipo assim, pelo menos o de hoje, vai ser. Respondendo as perguntas que ela colocou lá, melhor estilão "caderno de confidências", voltei pros anos 80 com gostcho!!!

Antes de mais nada, preciso falar que a foto aí é uma homenagem nossa pra Luana, que fez com que os blogs se encontrassem e deu vontade da gente se conhecer pessoalmente. Eu tinha tido uma semana super cansativa, esgotante mesmo, e na segunda, a gente se reencontrou, conversamos, comemos batata frita, demos risada, eu morri de rir com a reação dela quando viu que tinha uma barraca da Bélgica "olha, olha, uma barraca da Bélgica! Olha, é pra gente lembrar da Luana!", pela primeira vez gostei de uma segunda-feira. Lu, só faltou vc aqui, pra comer waffles belgas feitos em Curitiba, hahahahahahahaha.

Pra minha tristeza, a Gê voltou pra casa antes da gente passear por Curitiba como se deve. Mas tenho certeza que ela volta, pra visitar a gente. E aí, vai faltar Curitiba pra tanto "estrago"!

Mas passemos à blogagem coletiva.

Age: 33, quase 34, mas juro que às vezes eu realmente acredito que tenho menos. Ainda não me toquei da minha idade.

Best trip (melhor viagem): Bueno, tenho duas melhores viagens, e as duas foram a trabalho! A primeira, para Porto Alegre/RS - tenho amigos de internet que moram lá, e poder estar "na terrinha de amigos" foi muito bom! Sem contar que foi a realização do sonho de uma Fã de Família Lima, hahahahahahaha. A segunda melhor viagem foi pra Floripa: fui fazer audiência lá, e se tem um lugar onde quero morar, é Floripa. Aiai, Floripa... Sou catarina de sangue, né?!

Chore that you hate (trabalho de casa que você odeia): Odeio fazer serviço doméstico. Não nasci pra isso, embora mamãe tenha me ensinado os principais macetes. Lavar louça é o pior. Não, lavar roupa é o pior. Não, ...
 
Dogs: Amo meu Luque, um genérico de yorkshire que me ama, ama o Fá, ama minha mãe e meu pai, ama meus irmãos, ama a Bianca e é amado por ela. E adoro meus gatos, que estão na casa do Fá.

Essential part of your day (parte essencial do seu dia): Preciiiiiiso ler meus blogs amiguinhos, comentar em alguns, ler meus e-mails, falar com o Fá, conversar com a minha família e assistir A Fazenda (no sábado, inclua ainda "assistir o Rodrigo Faro").
 
Favorite color: Vermelho, desde os 3 anos de idade. Minha mãe sempre falou que eu dizia que ia casar de vermelho.
 
Gold or Silver (dourado ou prateado): Já amei dourado; mas hoje em dia tou mais pro prateado.
 
Height (altura): 1.52 E MEIO. Faço questão do meio.

Instruments you play (instrumento musical que toca): Sino, o cachorro pra fora de casa... Tá valendo?

Job title (cargo): Advogada.
 
Kids (filhos): Nem tenho. Quero dizer, se contar os de 4 patas, tenho o Luque, a Chaninha, a Aveia, o Turista, e Tico & Teco (falta de nome melhor, a Lu e a Gê sabem qual o nome que o Fá queria dar!)

Live (mora): Em Curitiba, com papai, mamãe, irmãos, cunhada, sobrinha e bicharada! E amo!
 
Mother's name (nome da mãe): Mariazinha da Glória

Nickname (apelido): Grasi, Grá, Grágrá, Gazzy, Gay (tem uma vizinha que me chama assim, com som de "a", nada de "guei")... E tem apelido carinhoso do Fá, claro.

Overnight hospital stays (passando a noite no hospital): Custei a lembrar, mas olha só: fiquei uma noite de acompanhante do meu pai, quando ele teve pneumonia! Eu tinha 15 anos - E DORMI A NOITE TODA.

Pet peeve (algo que irrita você): Sair de casa e deixar armário ou gaveta aberta. Esmalte lascado (dos outros, também). Que maltratem meus pais, meus irmãos, o Fá e o Luque. Que inventem calúnias sobre os meus amigos (inclusive, os virtuais).

Quote from a movie (citação de um filme): Cara, eu posso até usar citações de filmes, de músicas, de várias coisas. Mas vou colocar a do filme Cry Baby, por uma simples razão: está em gif, hahahahahaha.
 
You've made me the happiest juvenile delinquent in Baltimore!
 E tb, não lembro de mais nenhuma citação além de "Dispensável. Trivial. Ele ainda te conhece tã-ão MAL" (A Noiva Cadáver).

Right or left handed (destra ou canhota): Destra, irmã de canhoteiro e tia de canhoteirinha.
 
Siblings (irmãos): Dois, Au-Au e Lelê.
 
Time you wake up (hora que levanta): Tá, eu ACORDO seis e meia, mas levantar que é bom, durante a semana... só depois das 7. Final de semana, nunca tenho horário certo pra levantar.
 
Unfinished project (projeto inacabado): Vários! Desde dar banho no Luque até arrumar meus esmaltes por ordem alfabética de marca e cor.

Vegetable you hate (vegetal que você odeia): Na verdade, não sou fã de saladas; como pq é necessário. Mas se tem uma coisa que eu não como NEM POR DECRETO, é banana. Quando eu era pequena, comia montes de banana com achocolatado e açúcar, depois dos 15, nunca mais comi! Ultimamente, não posso nem com o cheiro.

What makes you run late (o que faz você se atrasar): Várias coisas. Eu sempre penso que vai dar tempo de fazer tudo que é pra fazer, e acabo me atrasando. Se vc marcou comigo às 8, pode ter certeza que antes das 8 e 15 eu não vou te encontrar. Mas, normalmente, eu aviso q vou me atrasar.

X-Rays you had (Raio-X que você ja fez): Pois olha, eu fiz vários dos meus dentes, por conta do canal do mal, e só me lembro de uma vez ter feito do tornozelo, quando torci o bonito na escada de casa.

Yummi food you make (comida gostosa que você faz): Bolos!!! Nega maluca; bolo de polenta; amor em pedaços... E torta de atum (que faz tempo que não faço). E pizza.

Zoo animal (animal preferido do zoológico): Só lembro de ter ido uma vez no zoo de Curitiba, e me apaixonei pelos tigres e pelas girafas.
 
 
 
 
 
 

26 June 2012

Só Rindo, Mesmo...

Então que, passeando por um dos bloguinhos diários, acabei caindo numa notinha do Ego. Na boa, nada contra os famosões/globais/sbtianos/recordeanos irem atrás de um pai de santo, atrás de prosperidade. O detalhe é que não vi nenhum deles assumindo isso!!!

Quem assumiu que deu a consulta foi o próprio "espiritualista" (gente, NÃO É espírita!!!), que falou o óbvio, mais em cima do muro só sendo Daniele Hypolito na trave. Quem for ler as declarações dele, com um pouquinho só de isenção, vai ver que são aqueles conselhos de tia velha ou de vó, quando a gente vai reclamar do namorado pra elas. E quando eu falo de conselho, são aqueles suuuuuuuper construtivos, tipo "vc tem que passar por isso", "é para o seu bem, lá na frente vc vai entender", "o tempo é o senhor da razão" #LeãoLoboFeelings, sou fã.

O cara vai lá, me fala que esteve com a Sthefany Brito quando ela retornou ao Brasil, preocupada com a retomada da carreira e com o divórcio do Pato sem trocadilhos, please. O cara COBRA por uma consulta pra falar "a ela que tivesse calma pois o resultado final seria favorável" e que o Pato era um carma na vida dela? Sthefany, queridinha, se vc queria ouvir isso de alguém, não precisava pagar uma nota preta presse tio, não! Pagasse cenzinho pra mim, e eu te diria a mesma coisa! Até aceitava parcelar em 3x, sem juros e sem entrada!

Quando a Gente Pensa...

Então que, quando a gente pensa que conhece todos os próprios sentimentos, vem um fato e muda TUDO!

Beijinho, Johnny.
Eu tava muito feliz, contente e risonha conversando com a Luana, hj, pela net. Estávamos falando bobeiras (pra variar), eu contando como foi o encontro com a Geíza ontem, como falamos dela, etc, etc, etc... E o assunto recaiu em David Bowie e Johnny Depp. O David é o amor platônico dela, e o Johnny é o meu.

Sempre achei que, se um dia, o Johnny Depp viesse até o Brasil, me conhecesse, se apaixonasse por mim, e dissesse "Grasi, fique comigo!" sim, J.D. falaria português, me deixa, eu responderia com "Só se for agora!". Mas parece que as coisas não são bem assim...

Primeiro, que atualmente o meu querido JD está SEPARADO de Vanessa Paradis. Ele pode até ser cinquentão, mas é um cinquentão charmoso e beeeeeeeem melhor que muito George Clooney por aí. Tadiiiiiiiiinho do Johnny, vai precisar de um ombro/braço/corpo amigo para chorar (ou pra comemorar, nunca se sabe) o fim do casamento. Afinal, ninguém casa já pensando em se separar.

Outra, que não há força no mundo que seja capaz de impedir, definitiva e irreversivelmente, que ele venha ao Brasil, tome conhecimento da minha pessoa e se apaixone por mim. Claro que as possibilidades são ÍNFIMAS, mas existem.

Só que tem um porém. Um porém de olhos verdes, cabelos castanhos claros e que atende pelo nome de Fabiano. É, esse mesmo que terá que me pedir em casamento no programa do Rodrigo Faro (ou do Luciano Huck, também pode ser). Estou estarrecida com o seguinte fato:

NEM O JOHNNY DEPP ME FAZ DESISTIR DO FABIANO!!!

Desculpaê, JD
Juro que nunca pensei que um dia, na minha vida, ia ser capaz de abrir mão de um sonho impossível (como namorar o Jordan Knight, casar com o Johnny Depp, conhecer o Rodrigo Faro) pra ficar com alguém!!! Nem preciso falar mais nada, depois dessa. Mas sabe como é...

#AmorEuTeAmo!

22 June 2012

E eu Ainda Estou na Busca

Então que eu não vou sossegar até que a minha tia (re)encontre sua mãe biológica. Mãe essa que ela nunca viu, nunca abraçou, nunca sentiu o cheiro, não sabe como é, não sabe o nome, não sabe que fim levou.

Por causa da ajuda de vcs (e, principalmente, do Bruno Gouveia, do Biquíni Cavadão), olha o que conseguimos fazer para PROVAR pro Luciano Huck (ou qualquer outro programa que possa nos ajudar):

Dei um print na minha tela, sim!
Ou seja, se um post de um blog pessoal, que fala de um tantão de coisas (esmaltes, namoro, pedido de casamento, desabafos, compartilhamento de alegrias e decepções, gaydar...), teve em um único post a marca RECORDE de 100 acessos, é pq, amigão, o assunto é sério.Mas tem problema não, eu conto de novo a história pra quem chegou agora e tá com preguicinha de clicar no link ali do lado direito da tela do blog. Pra facilitar MAIS AINDA a vida de quem chegar aqui, eu vou transcrever só a parte grifada do texto, pq quem estuda, sabe que dá pra passar de ano estudando só o que está grifado com marca texto.

A família da minha mãe morava em Corupá-SC. E uma das irmãs dela foi adotada com menos de um mês de vida, em 1961, através da prática mais do que comum, a adoção à brasileira; e nunca conheceu a mãe biológica. Minha tia nasceu em Corupá, em 15/08/1961; uma cidadezinha pequena de Santa Catarina. Quando a minha tia nasceu, minha avó e a minha mãe, que na época tinha 8 anos, foram visitar a mãe biológica da minha tia. A mãe biológica da minha tia deveria ter, na época, por volta de 25 a 30 anos, e trabalhava como empregada doméstica em casas de família. Minha mãe conta que ela era uma moça que parecia ser grande, tinha cabelos cacheados (no estilo daquela minha Barbie, sabem?), finos e loiros, (...)  no dia 18/08/1961, minha tia foi levada para a casa dos meus avós, e passou a fazer parte da família. Passados três meses, duas senhoras de aproximadamente 40 anos foram até a casa da minha avó.  Elas se apresentaram como irmãs da mãe biológica da minha tia, e que somente queriam saber se a família que tinha adotado a menina estava cuidando bem dela; pois caso contrário, elas levariam a criança embora. Elas já haviam criado um outro filho dessa mesma irmã.  Elas deixaram anotado num papelzinho (que a minha avó guardou por muitos anos) o nome completo da mãe biológica da minha tia. Infelizmente, esse papelzinho se perdeu. o nome começava com a letra "M", algo como "Madalena", "Margarida", "Margarete". Depois de cinco anos, minha avó começou a ficar preocupada com a situação

Foi então que uma freira (a família da minha mãe era muito religiosa, e todos trabalhavam na Igreja) sugeriu que eles se mudassem, com a família toda, para uma cidade maior. Minha mãe, após ser apresentada ao Orkut e ao Facebook, conseguiu contato com conhecidos de Corupá daquela época, e soube que o hospital que a minha tia nasceu já foi fechado, mas que os registros estão arquivados na Prefeitura de Corupá.

Recentemente, conversando com a minha mãe, entrei em contato com a Prefeitura de Corupá e eles, muito gentilmente, responderam ao meu e-mail. Informaram que "o município possuiu dois hospitais, hoje ambos desativados, o Hospital Jesus de Nazaré (onde o Dr. Piccione trabalhou) e com o fechamento deste, o Hospital e Maternidade São Francisco (administrado pela família Lennert).
O Hospital São José, mencionado em seu e-mail, encontra-se em atividade no município de Jaraguá do Sul".
 
Ou seja, minha tia pode ter nascido não no Hospital São José, como sempre acreditamos, mas sim no Hospital Jesus de Nazaré ou no Hospital e Maternidade São Francisco! Dessa forma, temos mais pistas para seguir (e também mais trabalho para fazer).
 
Minhas tias souberam que a família biológica dessa minha tia é originária da região de São Bento do Sul ou de Rio Negrinho. Claro que podem ter se mudado de lá, ou mesmo nem ter retornado; mas acredito que uma visita iria esclarecer muita coisa.
 
Posso continuar contando com o apoio de vcs na divulgação dessa campanha? V.A.L.E.U.!!!

20 June 2012

Esmaltices - Coleção Pin-Up, Beauty Color

Então que, na sexta-feira antes de receber os presentinhos da Lu, a Beauty Color mandou pra resenha quatro esmaltinhos da coleção outono-inverno 2012: a Pin-Up. Foi encaminhado também um release da marca e duas fotos promocionais (o povo lá está ficando espertcheeeenho!). Infelizmente, meu acesso ao Hotmail está precário, "modos" qui terei que "pegar emprestado" as fotos promocionais e também os releases de outras blogueiras.

Peguei emprestado do Esmaltescolor
Foram lançadas oito cores: Salto Agulha; Anil Vinil; Boop; Vintage; Cherry Up; Pink Poá; Lollipop e Lovely. Desses, eu recebi o Anil Vinil, o Boop, o Pink Poá e o Lovely; e até agora, só não testei o Anil Vinil.

Adorei a temática e os nomes dos esmaltes. No release, o gerente de produtos de colorações e esmaltes da marca, Victor Munhoz, falou da inspiração da coleção: "Resgatamos o conceito de pin-up da década de 1950, com pitadas de ares retrô, como pode ser visto na logomarca da coleção".

Seu Victor que me perdoe, mas eu só vi o "ar retrô na logomarca da coleção", nas imagens que encontrei na internet dos blisters. Pegando o vidrinho na mão, não tem nenhuma menção à coleção (o que seria um diferencial, e que a Colorama fez com a coleção "Supercores", a Risqué fez com a "Penélope Charmosa" e a Hits com "PPG", "Phenomena" e várias outras).

A fórmula está muito boa, e duradoura. O Lovely (branco cintilante) durou quatro dias sem lascar, e lembra o Coconut Crush da Revlon. Duas camadas e fica igualzinho à cor do vidro; o problema é que ele amassa muito fácil e fica cheio de marcas com qualquer batidinha, mesmo depois de seco. Talvez com uma camada fique simplesmente PERFEITO, e não amasse tanto - o triste é aplicar o bonito sem deixar mancha. Dá pra tentar passar uma camadinha de Renda-blé (ou Mont Blanc, da Impala) por baixo, só pra igualar tudo, mas não testei.

Passei o Pink Poá no domingo, e ele ficou apresentável até terça. Cobriu com uma camada (!!!), tem um brilho legal, mas passei o roxinho da L'Apogee por cima, por garantia. O esmaltinho lascou ontem, resolvi tirar. Não me arrependo de ter usado, pois ficou muito legal, mesmo com as unhas curtinhas (praticamente, na carne). É uma excelente aposta pra quem está com as unhas muito curtas, quer colocar um pouquinho de cor nelas, para fugir do Renda sem graça.

Também testei o Boop (lilás cintilante), que é mais escuro no vidro do que nas unhas (puxa mais pro roxão). Aliás, precisei passar três camadas dele pra cor ficar mais próxima da cor do vidro, e ainda assim ficou mais claro. A primeira camada ficou um lilás transparente, parecia q tinha prendido a unha numa porta! Quem quiser usar exatamente a cor do vidro, tem que buscar uma cor de base mais escura pra poder usar o Boop.

Faltou o Azul Anil e, claro, fotos das unhas (quando eu usar novamente as cores). Os pincéis vieram bons, macios, e  no caso do Lovely, ligeiramente mais comprido de um dos lados, o que no final das contas foi bom, pois facilitou na aplicação do esmalte nos cantos da unha - mas acho que deve ter sido muito mais uma (feliz) falha no controle de qualidade.

Estou muito satisfeita e feliz com os esmaltes que a Beauty Color tem me mandado. Só sinto falta de um teal e um azul clarinho cintilante...

Preço Sugerido: R$ 2,30
Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC): 0800-704-9030 ou sac@bonyplus.com.br

19 June 2012

Parabéns Para a Prefeitura!

Então que eu ainda estou na luta pelo encontro da minha tia e sua mãe biológica.Dessa forma, ontem enviei um e-mail para a Prefeitura de Corupá (podem fazer turismo rural e bananal lá!), e a responsável pelo setor IMEDIATAMENTE me respondeu! Adoro eficiência. Segue abaixo o e-mail:


From: gabinete@corupa.sc.gov.br
To: gracorrea1978@hotmail.com
Subject: Requerimento
Date: Tue, 19 Jun 2012 09:53:28 -0300

Bom dia Grasiele,

Cumprimentando – a cordialmente, gostaria de agradecer seu contato.
O município de Corupá, sempre busca atender com presteza todos os cidadãos que procuram os serviços da administração municipal. Serviços de busca, como o referido caso, geralmente são feitos através de requerimentos assinados pela parte interessada e devidamente protocolados na administração.
Porém, neste caso, acredito estar havendo um grande equívoco, o município possuiu dois hospitais, hoje ambos desativados, o Hospital Jesus de Nazaré (onde o Dr. Piccione trabalhou) e com o fechamento deste, o Hospital e Maternidade São Francisco (administrado pela família Lennert).
O Hospital São José, mencionado em seu e-mail, encontra-se em atividade no município de Jaraguá do Sul. 
 
Certa de contar com a vossa compreensão, desde já agradeço, estando à disposição.

Desculpaê, galera, mas é que eu NÃO PODERIA deixar de parabenizar a Prefeitura de Corupá pelo atendimento e agradecer pelas informações que nos passaram!

E se vc se sensibilizou com a história, POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOR... nos ajudem a chamar a atenção da mídia pra promover esse reencontro!

18 June 2012

Gente...

Então que eu postei à tarde a história da minha tia e antes das sete da noite, vi que muita gente (muita gente mesmo!) apoiou a nossa causa.

Bem, assim que cheguei em casa, conversei com minha mãe, e alguns detalhes importantes devem ser revelados, para que alguém (alguém, no caso, Luciano Huck) tenha um pouco mais de informação para buscar a mãe biológica da minha tia.

Pelo que minha mãe me contou, o hospital onde minha tia nasceu foi comprado pelo doutor Francisco Piccione, e a família da mãe dela é de São Bento do Sul ou Rio Negrinho - SC. A funcionária da Prefeitura Municipal de Corupá SE RECUSOU a realizar a busca da documentação solicitada (acesso aos registros de nascimento de 1961, no hospital São José).

Desta vez, peço ajuda a quem lê...

Senta que o post de hoje é longo.

Então que eu sou louca por TV aberta. Digo, às vezes. Pq eu acho muito legal essas histórias que passam no Caldeirão do Huck, no Gugu, no Rodrigo Faro, no Ratinho, sobre gente que escreve pra eles e consegue uma casa nova, uma reforma na casa, reencontrar um amor...

Então que tem um certo quadro no Caldeirão do Huck, feito pra ajudar a reencontrar pessoas queridas. A família da minha mãe morava em Corupá-SC. E uma das irmãs dela foi adotada com menos de um mês de vida, em 1961, através da prática mais do que comum, a adoção à brasileira; e nunca conheceu a mãe biológica. Sabe como é: vc fica sabendo que uma mulher (ou menina) vai ter um bebê, não pode/não tem condições/não quer criar essa criança, vai na maternidade e registra a criança no seu próprio nome. Essa prática não é amparada por lei, a adoção tem todo um trâmite a ser seguido, etc, mas muita gente ainda recorre a esse tipo de adoção, muitas vezes por ser mais rápido, envolver menos gente, poder trazer logo a criança pra sua família e viverem felizes para sempre, que nem em comercial de margarina.

Pois bem. Eu já mandei colaborações para o Caldeirão do Huck, pedindo para que eles nos ajudem a encontrar a mãe biológica dessa minha tia. Já mandei mensagem no Facebook do Luciano Huck, pedindo ajuda. Já mandei tweetada pra ele. Só não mandei cartinha e sinal de fumaça ainda. Conheço bem o poder da mídia televisiva, ainda mais se falando em Rede Globo. E conheço também o poder da internet e da amizade. Passemos à história da vida da minha tia (e, por consequência, da minha família materna, também).

Minha tia nasceu em Corupá, em 15/08/1961; uma cidadezinha pequena de Santa Catarina. Na época, existia somente um hospital; onde foi realizado o parto. A mãe biológica da minha tia deveria ter, na época, por volta de 25 a 30 anos, e trabalhava como empregada doméstica em casas de família. Muitas vezes, ela dormia nas casas onde trabalhava, na mesma rua em que a família da minha mãe morava. Meus avós já tinha 4 filhas e, como meu avô era ferroviário, ficou sabendo que a empregada de um dos vizinhos estava grávida e não poderia cuidar da criança que ia nascer. Quando a minha tia nasceu, minha avó e a minha mãe, que na época tinha 8 anos, foram visitar a mãe biológica da minha tia - minha avó queria saber quem era a moça, para o caso dela se arrepender depois e querer tomar a menina dela. Minha mãe sempre me conta dessa cena com todos os detalhes que lembra, tanto que eu quase consigo visualizar: a mãe biológica dessa minha tia estava numa cama de ferro, dessas de hospital do SUS, deitada. Quando foi anunciada a visita, essa moça se cobriu com o lençol e virou para a parede, para que nem a minha avó nem a minha mãe vissem quem ela era. Minha mãe conta que ela era uma moça que parecia ser grande, tinha cabelos cacheados (no estilo daquela minha Barbie, sabem?), finos e loiros, e que pelo que minha mãe fala, lembrava minha tia. Uma das enfermeiras falou que, na hora do parto, a mãe da minha tia não queria nem olhar pra ela, pois assim que visse a bebê, iria amá-la e não conseguiria deixar que outra família a adotasse. Assim, no dia 18/08/1961, minha tia foi levada para a casa dos meus avós, e passou a fazer parte da família. Minha mãe conta que muita gente quis adotar minha tia, inclusive, um casal mais abastado da cidade; e que, inclusive, essa família que quis adotá-la (e não conseguiu) tem uma loja em Joinville, até hoje.

 Passados três meses, duas senhoras de aproximadamente 40 anos foram até a casa da minha avó, e minha mãe, que estava brincando na frente de casa, as recepcionou. Elas se apresentaram como irmãs da mãe biológica da minha tia, e que somente queriam saber se a família que tinha adotado a menina estava cuidando bem dela; pois caso contrário, elas levariam a criança embora. Também disseram que elas já haviam criado um outro filho dessa mesma irmã, e que se ela aparecesse em casa com outro bebê, seria expulsa. Elas deixaram anotado num papelzinho (que a minha avó guardou por muitos anos) o nome completo da mãe biológica da minha tia. Infelizmente, esse papelzinho se perdeu, e a minha mãe não consegue se lembrar do nome que estava escrito. Ela só se lembra que o nome começava com a letra "M", algo como "Madalena", "Margarida", "Margarete".

Depois de cinco anos, minha avó começou a ficar preocupada com a situação, quase não deixava minha tia sair para a rua, tinha medo que a mãe biológica ou mesmo as tias viessem buscar a menina. Foi então que uma freira (a família da minha mãe era muito religiosa, e todos trabalhavam na Igreja) sugeriu que eles se mudassem, com a família toda, para uma cidade maior, onde seria mais difícil de encontrar a família biológica. Naquela época, a chamada "adoção brasileira" não apenas era uma prática, era também um crime, e corria-se o risco de ir preso, e a criança ser devolvida para a adoção. Assim, a família da minha mãe (meu avô, minha avó, e seis filhas) se mudaram para Joinville.

Passaram-se os anos, a família viveu tranquila, e minha tia não sabia que tinha sido adotada. Por volta dos 20 anos, minha tia passou, assim como muitos nessa idade, por uma fase meio "rebelde"; e foi justamente nessa fase em que ela ficou sabendo que era adotiva. Uma revelação feita assim, "do nada", e que acabou por desencadear vários sentimentos: raiva, mágoa, sentimento de traição, tristeza, deslocamento... E aí, começou a busca. Minha tia não sossegaria até encontrar sua mãe biológica - não por ingratidão à minha avó, que sempre a tratou como filha; mas para saber das suas origens.

Minha tia foi atrás de tudo para procurar a mãe: contratou detetives, voltou várias vezes para Corupá, procurou videntes... E descobriu muito pouco. A mais velha das irmãs também foi para Corupá, atrás de pistas. Minha mãe, após ser apresentada ao Orkut e ao Facebook, conseguiu contato com conhecidos de Corupá daquela época, e soube que o hospital que a minha tia nasceu já foi fechado, mas que os registros estão arquivados na Prefeitura de Corupá - só que nenhum funcionário, até hoje, ajudou a fazer a procura nesses arquivos.

 O pedido que vou fazer agora, é muito mais importante do que o meu pedido de casamento no programa do Rodrigo Faro. Vai fazer muito mais diferença na vida de uma família inteira. Queridos amigos, seguidores, leitores (ainda que venham aqui pela primeira vez): DIVULGUEM PARA O CALDEIRÃO DO HUCK ESTA HISTÓRIA. Por favor, dêem um "curtir" ou "compartilhar" no link em que eu peço ajuda pra eles. Divulguem como link nos seus blogs, nas suas redes sociais, mandem por e-mail... A despeito de eu não ter citado nomes, não ter dado maiores informações, neste post (pq, pelo menos por enquanto, quero manter a privacidade da minha família), eu sei que somente com a força de vcs é que vou conseguir chamar a atenção da produção e, finalmente, após 30 anos de busca, dar um fim a ela.

Não estou fazendo isso pra aparecer na TV. Eu acho que a minha tia, depois de todo esse tempo longe da mãe, tem direito de ouvir dela, como as coisas aconteceram. Eu acho que a minha tia tem direito a conhecer a mãe biológica. Eu acho que a minha tia tem direito a abraçar a mãe biológica. Eu acho que a mãe biológica da minha tia tem o direito de saber que a filha foi adotada por uma boa família, que a ama, que a criou bem, que ela tem um filho e que é muito feliz.

14 June 2012

E eu não Esqueci!

O Fá e a Lu foram responsáveis por melhorarem minha vida, meu humor, meu ânimo, tudo mais, nesta semana. O Fá, pq me deu 2 livros da coleção Monster High de Dia dos Namorados; e a Lu, por ter me mandado esmaltcheeeenhos e waffle belga! Esmatchenhos MAVALA e... tchan, tchan, tchaaaaaaan....

O PARADOXAL DA CHANEL morram de inveja!!!

Vcs não têm a mais pálida idéia da minha reação quando cheguei em casa, mas posso garantir que foi uma misturinha de...

Esquilinho da Era do Gelo
Com...

MeuDeusMeuDeusMeuDeus
E finalizado com...

Dancinha do Carlton
Quando, na sua VIDA, vc consegue TODOS os presentes que mais queria no mundo, NUM ÚNICO DIA??? Valeu, Amor; valeu, Lu! Não tenho como retribuir o que mais me agradou nesses presentes: o amor, o carinho e o cuidado em escolherem eles para mim!!!


E não pensem que o post acaba aqui... Pq vcs merecem VER os presentes que ganhei e morrer de inveja!

Pra mostrar que este assunto acabou aqui
U.P.D.A.T.E

 Viu, Lu, como o "Murphymeter" funciona? Se eu vou direto no seu blog, ele NÃO APARECE, hahahahahaha! E eu esqueci mesmo de linkar teu blog. Desculpinha?

Quando eu digo...

Então q quando eu falo que meu blog é para-raio de maluco, vcs acham graça. Moooooorrem de rir. Pior q eu também. Pq não é possível q esse tipo de gente venha cair no meu humilde bloguinho só procurando coisas bizarras. Vcs lembram quando eu falei do sujeito q veio procurando "vídeos" aqui? E q teve gente procurando por "drangao"? Desta vez nosso drangão da torre elfo está motorizado!

Drangao da Torre Elfo dando rolê na sua HERLY!

SÉRIO, alguém chegou aqui procurando por "herly davidson motos", hahahahahahahaha eu si acabo de rir. Claro que fico muito feliz que as pessoas procurem as coisas e acabem lendo o blog. Mas, desculpaê... Eu não tenho como não rir quando leio "drangao" e "herly"!!!

Amiguinho da "Herly Davidson", pode voltar quantas vezes quiser. Eu juro que da próxima vez não tiro tanto sarro assim!

12 June 2012

Dia dos Namorados!

Então que eu A.M.O. o Dia dos Namorados. Adoro todos os clichês sobre o Dia dos Namorados, adoro os filmes sobre o Dia dos Namorados. Mesmo quando eu não estava namorando, não me deprimia por ser simplesmente "Dia dos Namorados", só o #mimimi básico de "ninguém me ama, ninguém me quer, ninguém mexe no meu..." Enfim. Águas Passadas.

Mas o melhor do Dia dos Namorados é poder ouvir o de sempre: "feliz dia dos namorados, meu amor. Te amo". Clichê? IMAGIIIIIIIIIIIIIIIIINAAAAAAA!!! Mais clichê que isso, só ganhando buquê de rosas e caixa de bombons, hahahahahahaha. Melhor que isso? Só sendo pedida em casamento no programa do Rodrigo Faro, hahahahahaa. Mentira. Melhor que isso... 

Melhor Beijo do Mundo!!!

Quem não gosta de comemorar o Dia dos Namorados junto da pessoa mais importante da sua vida? Não precisa ser namorado/namorada, amante, caso, rolo, marido/esposa, noivo/noiva... Basta ser alguém que seja importante na sua vida. Que te traga boas coisas. Que te faça sentir especial. E pode ser vc mesmo/mesma. Pode ser seu pai. Pode ser sua mãe. Pode ser um amigo...

De qualquer forma, um FELIZ DIA DOS NAMORADOS pra todo mundo!!!

11 June 2012

Pra Assistir Fazendo as Unhas - NY Ink

Então que ficar de #mimimi enche o saco se bem que a fase #mimimi ainda não passou, sorry. Eu até poderia, talz, mas nem vou. Vida que segue. Passemos a mais uma recomendação de programa de TV pra assistir fazendo as unhas - ou não.

NY Ink
Bom, galerê já sabe q eu soy loca por ti America por tattoos. Posso ter uma filha única, pq sou muito banana pra fazer outras, e tb pq sim, PRECISO pensar muuuuuuuito no desenho, no local do corpo, escolher o tatuador, etc, antes de fazer. A despeito de já ter escolhido tudo isso, ainda falta o mais importante: verba orçamentária, hehehe. Mas nem por isso deixo de curtir tattoos, e foi justamente esse amor que me fez começar a acompanhar o NY Ink, no Discovery T&L. Também tem o L.A. Ink, no mesmo canal, com a Kat Von D, mas como me identifiquei mais com o NY Ink, vamos a ele.

O legal do programa é que não fica tentando mostrar o que é ser tatuador, quais requisitos vc precisa ter, ou te ensinar a tatuar. Não te fala que é legal ser tatuador, nem que vc vai pegar geral fazendo tatuagem. O programa mostra o dia a dia de UM estúdio de tatuagem, com uma galera que, na minha humilde opinião, quebrou muitas idéias pré-concebidas que eu tinha sobre o ambiente de trabalho em um estúdio.

Primeiro, que os caras não estão lá de brincadeira. Não que eu REALMENTE achasse que eles ficassem o dia todo ouvindo Pantera e jogando SuperMario, mas não achava que o negócio fosse tão... digamos, "empresarial". Tá, na real, empresarial não é bem a palavra que eu estou procurando, mas é a que melhor se encaixa pro que eu quero passar.

Não sei qual é o site da Tattoo. = (
Não é só chegar no estúdio, dizer "cara, desenha aí um drangao metaleiro na torre elfo tocando o terror entre os ossinhos das costas" e sair de lá com o Tiamat desenhado, lindão e pronto pra causar na academia. Tem que reservar hora, e pelo que eu vi, indicar qual tatuador e o que vc quer fazer ANTES.

Tudo bem que na maioria dos estúdios é assim que funciona, mas é muito legal vc ver isso em um programa na TV. O mais legal é que eu pude ver que não sou só eu que fico de mimimi reclamando que estou sempre fazendo a mesma coisa, que isso enche o saco e que te desanima pra trabalhar. Um dos tatuadores da equipe é o "especialista" em fazer tattoos de retratos de pessoas - e, se querem saber, ficam PERFEITOS. A impressão que eu tive é de que o sujeito pegou a foto e colou na pele do tatuado. Mas, enfim. Esse especialista falou que tava de saco cheio de só fazer retratos, que isso limitava o trabalho dele e que queria fugir um pouco disso.

Bom, nesse episódio que assisti, o dono do estúdio tinha uma tatuagem pra fazer, de um retrato, pra um tatuado ilustre: ninguém menos que o vocalista do Slipknot, que decidiu fazer uma tattoo homenageando justamente o baixista da banda, que tinha morrido há algum tempo (não lembro quanto tempo, não curto a banda, desculpaê quem gosta). O dono do estúdio tava MORRENDO DE MEDO de fazer uma tattoo de retrato, tentou passar pra um, tentou passar pra outro, mas ninguém quis fazer. Os dois melhores "retratistas" do estúdio ficaram por perto, dando uma força, dando toques, mas quem fez a tattoo, mesmo, foi o dono do estúdio.

Quando vi esse programa, achei que ia focar nas tatuagens, no processo de tatuar, de repente um depoimento baba-ovo dos clientes, talz. Mas aí, o realitty mostra um tatuador COM MEDO de atender um cliente PQ NÃO QUER FAZER M#$%#; o outro reclamando que não quer mais fazer um determinado tipo de tattoo; o povo conversando sobre a receita, os investimentos, as despesas e tudo o mais... Felizmente, pra mim, mais um preconceito (que, admito que eu tinha) agonizando no chão.

O que eu mais gostei no programa foi o foco na relação entre os participantes. O diferencial fica, obviamente, pelo fato de ser  em um estúdio de tatuagem, e ajuda a quebrar vários preconceitos de quem não gosta, mas tem curiosidade em saber o que rola e como funciona a bagaça. Duvido que um realitty sobre, por exemplo, um escritório de advocacia faria tanto sucesso.

É, realmente, um programa pra quem gosta de tattoo, não tem muita intimidade e quer conhecer um pouco mais. É um pouco superficial pra quem já é do ramo, claro. Mas pro que se destina, cumpre bem o papel.

06 June 2012

Se até eu não me aguento...

... Imagina vcs. Então que achei melhor parar com o mimimi e explicar. É o seguinte: meu sacômetro tem um bom limite, um limite muuuuuito largo. Tipo, ele vai na lua, circula a órbita e volta pra Terra, DESDE QUE  preenchido o seguinte requisito: que eu possa reclamar um pouquinho quando o negócio me irrita MUITO. Caso contrário, esse limite do sacômetro é imediatamente reduzido, na proporção 1 reclamação guardada na garganta pra 4 unidades de medida do limite.

Bom, fato é que todo mundo tava meio de saco cheio de me ouvir reclamar e não fazer nada. Aí, geral começou a falar "caraca, vc só reclama disso, não sabe falar de outra coisa!". Bom, recado dado, achei melhor dar uma maneirada nas reclamações.

O detalhe é que isso foi minando o limite do meu sacômetro. Então, ele foi reduzido de "vai na lua, circula a órbita e volta pra Terra" pra "vai até o centro de Curitiba e, se não tiver muito trânsito, volta de mau-humor". Pra vcs verem O QUANTO eu tenho evitado reclamar.

De modos que, o que eu normalmente não ia falar pq é mesquinharia, vira um problemão.

Assim, desculpaê quem me lê. Espero voltar logo à programação normal.

Sim, é pra eu me animar.

05 June 2012

Quando eu Falo, Neguinho Vem Me Dar Voadora

Quando eu falo do coleguinha morto de fome que trabalha logo ali, neguinho vem me dar voadora. Então que hoje está um perfeito dia curitibano: com uma garoa fininha e gelada, que não parou desde ontem. Imaginem e visualizem a cena.
Curitiba Gelada Assim

Bom, aqui onde eu trabalho tem uma desgraça de uma corrente de ar, que bate justamente... NOS MEUS PÉS. Pé gelado coração quente significa impossibilidade de trabalhar decentemente, é muito empenho. Considerando-se ainda a FORÇA HERCÚLEA que eu estou fazendo esta semana pra vir trabalhar, então... Fato é que, para DIMINUIR o frio e aumentar a sensação que tenho pés; é preciso que as duas portas da cozinha (a que dá acesso a uma área "aberta" do escritório e a que dá acesso ao resto do escritório) sejam fechadas, bem como a porta que dá acesso à garagem. Enfim.

Considerando o quanto eu estou de saco cheio desanimada por várias razões, meu humor está no nível "Fatality Level 18196742138731"; portanto, qualquer coisa meio fora do lugar, qualquer encheção de saco, qualquer coisa mínima que venha, em especial, do coleguinha, me irrita. Não tô podendo, bein.

Aprendi desde criança aquele quadrinho do "abriu? Feche". Se eu passo por uma porta fechada e não vou retornar em seguida, fecho a porta. Ainda mais, porta que dá corrente de ar e congela o escritório. Bom, fato é que coleguinha não consegue entender essa lógica. O que coleguinha faz? Vai até a cozinha, tomar seu café, e deixa a porta aberta. Nem sou contra ele ir lá, deixar a porta aberta enquanto está na cozinha; mas saiu, custa fechar a porta? Em um dia frio? Num lugar que claramente tem ventilação suficiente para que todos possamos morrer de hipotermia?

Bem, coleguinha NÃO FECHOU a porta. Eu tinha assumido a função de "se esse aí não fechar, eu fecho nem que tenha que arrebentar a maldita porta"; mas hj me enchi e falei meio que pra mim: "pow, o rabo tá grande". Cara, eu juro que foi só um desabafo. Nem era pro coleguinha ouvir, pq qdo eu falei, ele já tinha saído do meu campo de visão. Mas não deu 5 minutos, e, adivinha? O bonitão voltou e fechou a porta!!! OLHANDO PRA MIM, EU JURO!

Ou seja, todas as pequenas sacanagens que ele faz (tipo tomar o refrigerante que EU COMPRO), são realmente com o intuito de... sacanear. Se eu reclamei, pra mim, de um fato tão bobo como fechar a porta e o coleguinha voltou e fechou a porta por isso; é pq, môbein, ele saca. Burro, não é.

Posso até estar sendo mesquinha por causa de uma razão tão pouco relevante quanto uma porta fechada. Mas junta isso, um lanche roubado, um refri que não dura um dia (sendo que só eu e outro colega tomamos), uma informação passada errada pro cliente, tudo do mesmo coleguinha; e também conversinhas paralelas e pequenas puxadinhas de tapete de outros coleguinhas. Cara, isso dá uma mer...cadoria federal no meu coração.

Sim, tou me isolando cada vez mais no escritório. Isso não me faz bem. Me deixa triste e desanimada. Mas quem tem amor às suas contas a pagar, aguenta, pq né, ainda não ganhei na Megasena acumulada pra mandar todo mundo ir cuidar das suas vidas.

04 June 2012

Tou Chata Que Nem Eu Me Aguento

Então que de uns dias pra cá eu ando tão chata que nem eu tou me aguentando. E não é culpa do tempo chuvoso de Curitiba, não. Tem umas coisas acontecendo na vida (ou melhor, deixando de acontecer), que tão testando o meu "sacômetro".

Mas nem por isso eu posso ficar me dando ao loooossho de manter o #mimimi aberto e só reclamando. À tarde tem post sobre um programa legal que vi no Discovery T&L.

01 June 2012

Artigo: Fiz uma Tatuagem e Não Gostei/Me Arrependi. E agora?

Então que à pergunta acima, eu poderia muito bem responder "senta e chora, fio". Mas, não. Embora muita gente ache a pergunta meio sem sentido, acho que é, pelo menos, válida. Principalmente, praquelas pattys da vida, que resolvem fazer uma tattoo pq "azamiga feiz", ou pro bombadão que resolve "homenagear aquele truta daquela banda mega demais, saca?", e fica na cabeça com uma imagem do que quer pra tattoo e no final, saem com um tigre pretensamente albino tatuado nas costas - e não gostam do resultado.

Vamos lembrar, antes de mais nada, que as normas do Direito do Consumidor são aplicáveis, sim, aos tatuadores (se você duvida, leia aqui). Ou seja, o tatuador é um fornecedor de serviços, e a ele se aplicam todas as determinações que o Código de Defesa do Consumidor instituiu - inclusive, a responsabilização civil do fornecedor.

É bom lembrar dos direitos básicos do consumidor, previstos no art. 6o do CDC:

"Art. 6o. São direitos básicos do consumidor:
I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de porodutos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contatações;
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos, com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
IX - (vetado);
X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral"

Embora esse artigo constitua a "espinha dorsal" do CDC, há outros artigos que devem ser considerados pelos tatuadores, ao realizarem seus trabalhos. O art. 14 prevê a responsabilidade dos fornecedores de serviços:

"Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos."

Ou seja, ao prestar um serviço, o tatuador deverá informar, de forma clara e sem margem a dúvidas, sobre o serviço que irá realizar, bem como dos riscos em se fazer uma tatuagem - especialmente quanto à não-temporariedade da mesma. Também deverão ser informados ao tatuado/futuro tatuado quais materiais serão utilizados; o procedimento/técnica adotados; o tempo de duração do serviço; os possíveis riscos para a saúde; os cuidados que são necessários para a cicatrização da tatuagem, etc.

A melhor forma de fazer tudo isso é adotando, em seu estúdio, um termo de compromisso escrito, que será assinado pelo cliente. Todos os dados pessoais do cliente, e também do trabalho realizado: tinta, com marca e cores/pigmentos utilizados; agulhas; possibilidade ou não de reaproveitamento de material; anestésico; desenho e dimensões da tattoo; local do corpo da "aplicação"; se o cliente relatou a existência de alguma alergia e/ou doença; tempo de realização do trabalho, se em sessões ou tempo corrido; e se possível, foto do desenho ainda na pele, antes da finalização e após a finalização do trabalho, deverão constar desse termo. É imprescindível que o tatuado assine esse termo de ciência e autorização para a realização do trabalho, antes do início da feitura da tatuagem, para evitar futuros desgastes e reclamações de "ai, mas eu queria uma joaninha rosa e vc fez uma joaninha verde" ou "meu, eu gosto do Restart, não do Motörhead, olhaí".

Mas e para o tatuado, que efetivamente pediu para fazer uma joaninha vermelha na pele e saiu com um besouro verde? Não há o que fazer?

O termo de compromisso é documento que vincula as partes: se, por um lado, o tatuado indica que concorda com as dimensões, cores e local da tatuagem por escrito; por outro, o tatuador deverá se ater exclusivamente ao que consta no termo firmado. Nada além do que for contratado poderá ser feito, sem a expressa anuência do consumidor. Por isso, a prova da tatuagem é imprescindível e, somente após ver na própria pele como o desenho vai ficar (prévia), é que o consumidor deve indicar que concorda com o trabalho.

É possível pedir reparação de danos depois que a tatuagem está pronta? Sim, entendo que é possível, fazendo-se analogia (comparação) com a jurisprudência corrente que trata de danos decorrentes de cirurgias plásticas estéticas - o que se busca ao procurar um profissional do ramo é o resultado final do trabalho. Leva-se em consideração, nos julgamentos, a ocorrência de circunstâncias que estejam fora dos limites de atuação e deliberação do profissional, podendo incidir ou não a responsabilização do profissional pelo desenho.

Importante ressaltar que os consumidores que chegam no estúdio pensando em desenhar uma joaninha, se encantam com um drangao-da-torre-elfo do portfolio do tatuador e depois, quando chegam em casa, pensam "ah, devia mesmo ter desenhado a joaninha pink" não poderão pleitear indenização, pois concordaram e autorizaram o serviço que seria realizado.